Manifestação popular, de origens controversas, três marcas são-lhe no entanto reconhe cidas como estruturantes para o actor moderno: (a) o recurso à improvisação (os actores representavam sem texto fixo, a partir de guiões muito bem elaborados e estavam aten- tos às reacções do público, adaptando, em cada momento, o seu jogo às circunstâncias); (b) a tipificação de personagens (onde o recurso a arquétipos sociais garantiam a possi- bilidade de evolução de todo um espectro humano que representaria por sua vez todas as cambiantes sociais, físicas e psicológicas, colocando a representação num plano de identificação muito directo) e (c) o recurso à máscara, que permitia, entre tudo o que já se disse, desenvolver a capacidade de desdobramento no “outro”, comunicando de forma total do teatral e a sua
possibilidade no século XXI.
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